(Reflexão + ATITUDE = Amor próprio!!)

“Olá, pessoal!

Tudo bem?

Aqui é o Márcio…

Esses dias, eu estava em casa, descansando, vendo os stories dos meus amigos que sigo no Instagram e de repente um storie, em especial, me chamou atenção.

A publicação dizia o seguinte:

“Senhor, me ajude a amar as pessoas que nos fere…”

Sabe, quando li aquela frase, fiquei pensando sobre o assunto.

E é verdade.

Como posso amar uma pessoa que nos fere?

Para facilitar, vou até trocar o verbo ferir por outro, tipo valorizar.

A pergunta ficaria “Como posso amar uma pessoa que me ignora?” ou “Como posso amar uma pessoa que me mal trata (seja com palavras, seja com ações)?”

Interessante isso.

E acredito que o amar aqui não é apenas no sentido romântico, mas também de respeito, de educação, de afeto.

Quer dizer um sentido mais amplo.

Talvez vocês vão concordar comigo, mas cada um oferece o que tem dentro de si.

Quando você está bem com você mesmo, tudo que você fala, escreve, faz… enfim, tudo que você faz acompanha essa sensação de bem-estar próprio, essa sensação de leveza.

Podem perceber que é assim que acontece.

Primeiro por você e depois, naturalmente, para quem convive com você.

É de dentro pra fora.

Se você se ama de verdade, você amará seu próximo (independente de quem seja) naturalmente.

Se você se respeita, você respeitará seu próximo naturalmente.

Se você se valoriza, você valorizará seu próximo também naturalmente e assim por diante.

Só que o contrário também é verdadeiro.

Acontece que, às vezes, nos deparamos com pessoas que não estão bem com elas mesmas e acabam não correspondendo da mesma forma que a estamos tratando.

Nos machucam com palavras, com posturas inadequadas, com ações negativas, etc.

Vou contar para vocês um fato que aconteceu comigo.

Aliás, pessoal, fazendo um parenteses na nossa conversa, tudo que compartilho com vocês aqui, no site, são experiencias de vida, que senti na pele, e lições que me ajudaram e me ajudam de alguma forma.

Mas vejam:

Num determinado momento da minha vida, convivi no trabalho com uma pessoa bem complicada.

Todos os dias eu dava bom dia e a pessoa, nada.

Ele até dava bom dia, mas era bem atravessado, quase engasgando com a língua, como aqueles que era melhor nem ter falado.

Eu buscava criar um clima legal de trabalho entre nós, fazendo brincadeiras para melhorar o ambiente como um todo , mas a pessoa sempre respondia com mau-humor ou cara fechada.

Bom, chegou uma hora que tive que rever minha postura em relação a essa pessoa.

Gente, já falei isso em outros posts e vou falar sempre.

Somos problemas e solução ao mesmo tempo.

Na maioria das vezes, a solução de um problema que você tanto busca está em VOCÊ MESMO.

E você só vai alcançar a solução em você através da reflexão, de uma conversa franca e sincera contigo mesmo.

Por incrível que pareça, mas no fundo… no fundo, você tem as respostas para a maioria das suas dúvidas e o caminho para resolver os problemas que lhe incomoda.

É claro que é sempre importante ter um amigo, uma amiga com quem podemos desabafar.

Perfeito.

E em alguns casos, até é recomendável procurar um profissional de psicologia para conversar sobre nossas vidas.

Mas façam esse teste.

Quando estiver sozinho, de preferência antes de dormir, num local tranquilo, converse mentalmente com você mesmo, e se questione sobre o que te incomoda e o que você tem que fazer para superar.

Impressionante como a reflexão, a (auto) reflexão é importante.

E foi justamente o que fiz, galera.

Chegou uma hora que parei e comecei a pensar, como se fosse uma conversa comigo mesmo, do tipo “Todo dia dou bom dia para esse, cara e nada. Faço brincadeira e ele responde sempre com mau-humor. Não pergunta se está tudo bem, se estou precisando de alguma coisa. Não conversa. Talvez ele não faz por mal. Talvez esse seja o jeito dele. Porém, esse jeito dele está me ferindo de alguma forma. Poxa! dá bom dia e a pessoa simplesmente não responde. Poxa! Isso fere a gente. Me sinto desrespeitado. O que posso fazer? Me afastar. Mas como vou me afastar se ele trabalha comigo?”

Perceberam o que fiz?

Depois de um certo tempo, cheguei a conclusão que do jeito que estava, não dava.

Em respeito a mim (e ao meu colega de trabalho também), eu vi que o melhor para a nossa “amizade” era me afastar, sem entrar no mérito se ele estava fazendo por maldade ou não.

No começo, eu estava até levando, mas chegou uma hora que percebi que o jeito dele estava me incomodando.

Acredito que esse é o momento que você deve tomar UMA ATITUDE, seja mudar a forma de relacionar com uma pessoa, seja se afastando.

O momento é quando você percebe que o jeito que ela age em relação a você está te incomodando.

Então, tive que tomar uma ATITUDE. E foi o que fiz.

Vocês podem estar se perguntando:

“Márcio, se você se afastou dessa pessoa, você pediu demissão?”

Olha, a demissão até que seria oportuna. Porém, eu estaria me prejudicando em termos financeiros.

Tive que criar formas de evitar contato com esta pessoa.

Por exemplo, excluir essa pessoa das minhas redes sociais (Facebook, Whatsapp e Insta) e mudar meu jeito de lhe dar com ela, falando apenas o necessário.

Duas atitudes: afastamento (virtual e físico, na medida do possível) e mudança na forma de relacionar com ela.

Num primeiro momento, eu me senti mal fazendo isso, mas eu mostrava para mim mesmo que essa era a única maneira que eu poderia me proteger de uma pessoa que estava sendo nociva para mim, no meu trabalho.

Uma maneira de me proteger, mas sobretudo de me amar e de “amar” ela. De respeitar.

Eu não tenho o direito de desejar o mal para ninguém, mas posso sim me afastar quando eu bem entender e mudar o meu comportamento.

E fiz tudo isso sem nenhum medo.

“Nossa, o que será que a pessoa pode pensar quando perceber que eu a exclui das minhas redes sociais?”

Quando vinha esse tipo de pensamento (e pior que vem), eu respondia para mim mesmo “Ignoro com a opinião dela. Venho em primeiro lugar. A opinião dela pouco me importa. E outra: vou ficar próximo de quem, no mínimo, me respeita, me considera”

E outra: nós não conseguimos mudar uma pessoa. Mas podemos mudar nosso jeito de lhe dar com ela.

Assim que tem que ser.

No final das contas, a pessoal não perguntou porque parei de conversar, porque eu a exclui das redes sociais. Ou seja, foi a melhor coisa que fiz.

Tirei da minha vida quem não estava somando.

Se você está passando por uma situação dessa, pense nisso.

Se você está convivendo com um amigo, por exemplo, que não te respeita, se você está se relacionando com uma pessoa que te rebaixa, que não te ajuda nos seus projetos de vida, se você tem amizade com quem só faz fofoca de você, se você tem um vizinho, que mal olha na sua cara quando você o cumprimenta, lembra se de que a melhor maneira de “amar” essas pessoas é mudar a forma de se relacionar com elas e, quem sabe, se afastar.

Faça uma reflexão sobre o relacionamento estabelecido entre vocês e avalie se as atitudes dessa pessoa lhe ferem de alguma forma.

Se sim, tenha em mente que o problema não está em você, mas nelas.

E em segundo lugar, lembra que você tem que tomar uma ATITUDE.

Ela não vai mudar.

Quem tem que MUDAR, é VOCÊ!

Ela só vai mudar, e se mudar, quando VOCÊ MUDA!

Chame para uma conversa e coloque tudo as claras.

Pegunte o que está acontecendo. Por que ela está agindo do jeito que está agindo.

Depois disso, veja qual o melhor caminho a seguir.

Se você chegar a conclusão que sim, o melhor é se afastar, afaste.

Definitivo?

Pode ser.

Qual é o problema?

Você em primeiro lugar. SEMPRE!

Entenda que se você se ama de verdade, se você gosta de verdade, se você respeita de verdade, você tem que ficar próximo de pessoas que estão na mesma vibração que você.

Tire do seu convívio social quem tenta acabar, de alguma forma, com os sentimentos bons que estão em você.

Como diz um ditado: “Ninguém é responsável pela felicidade de ninguém, mas uma boa companhia transforma qualquer tristeza em um lindo sorriso. Valorize quem te valoriza!”

Pense nisso.